Quando acordei me levaram para o hospital pro pronto socorro e, de lá,fui tirar raio X.Fiquei no hospital recebendo sangue.No dia seguinte,estava me sentindo muito melhor.Mas ainda doía pra andar.Continuava a ter que fazer xixi deitada.Fiz um monte de exames, de urina,de sangue,ultra-som,tomografia,etc.
A enfermeira ajeitou minhas pernas em forma de borboletas. Segurei a mão do Dr.Anjo, que estava ao meu lado e comecei a berrar.Depois disse adormeci segurando as mãos do Dr. Anjo.Depois almocei e sempre andava pelo corredor.Minha irmã continuava quieta,só me olhando, no quarto do hospital.E eu continuava olhando pra ela,e pois um minuto achei que ia chorar.Minha vida agora era diferente.Eu vivia num mundo alheio,um mundo devagar.Já fazia dois dias que eu deixara o hospital.Andava me sentindo meio seca,desidratada.Liguei pro Dr.Afeto, ele me mandou tomar dois litros de água.Fui fazer exames,quando terminou o exames comecei a vomitar.Desta vez fiquei só três dias no hospital.Fiz mais um monte de exames.Sentia muitas falta de meus amigos.E a Sylvia tinha mesmo razão amigos são muito importantes.
Encontrei com eles conversei muito e matei as saudades.O final daquele ano não foi muito fácil.Foram nove meses de tratamento.A vida fica mais fácil quando se tem ajuda.
Em 1995,comecei a fazer parte de um ONG, para pessoas com AIDS.
Em fevereiro de 1996,quando já estava totalmente boa,fiz outra viagem para Austrália.
Quanto ao resto,continuo saindo sempre com meus amigos e visitando a família inteira e curtindo a vida.Nos lembraremos de que, antes de tudo isso,somos pessoas.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Capítulos ....................12 e 13
Na outra semana ocorreu um cerimônia de encerramento do curso.Me mudei para a casa da Helen,uma amiga que tinha feito.Eu,Lucas e Helen ficamos conversando sobre AIDS.Contei para a Helen que eu tinha AIDS.E a Helen contou pro Greg ele achou melhor me levar pra conversa com Anne, um terapeuta corporal que trabalhava com pessoas já doentes.Fomos e conversamos com ela.O final do ano estava chegando com ele, o inverno.Eu havia desistido daquela ideia de passar o natal com tia Dete.Quando voltamos para San Diego continue com a rotina.O natal chegou.A Helen foi para casa de sua mãe,me convidou mas eu não quis ir.Fique olhando para os enfeites de natal com americanos,são bem diferentes por sinal.Fui para a mesa e fiquei pensando o que minha família estava fazendo.Nos dias seguintes tudo de novo.O Ano Novo foi pior,estava com febre.Resolvi voltar para o Brasil.A viagem em si não foi boa.Viaje doente.O avião não estava muito cheio,pude pegar três poltronas para deitar.Brasil,janeiro de 1994.
No dia seguinte,cheguei ao aeroporto.De repente, meu pai aparece no meio daquela multidão.No dia seguinte fui com meu pai para o Dr.Homeopatia,que me pediu uns exames.Ele concluiu que eu tinha uma infecção,mas não sabia qual.Meu pai estava com uma viagem marcada pra daqui a dois dias.Continuei com febre de 38,39 graus.Passava varias horas do dia com minha mãe.Meu pai chegou de viagem de uns três dias.Tive que tomar o DDI, que era um similar ao AZT.Passei mal,com hemorragia.Quando minha mãe liga por Dr.Infecto.
No dia seguinte,cheguei ao aeroporto.De repente, meu pai aparece no meio daquela multidão.No dia seguinte fui com meu pai para o Dr.Homeopatia,que me pediu uns exames.Ele concluiu que eu tinha uma infecção,mas não sabia qual.Meu pai estava com uma viagem marcada pra daqui a dois dias.Continuei com febre de 38,39 graus.Passava varias horas do dia com minha mãe.Meu pai chegou de viagem de uns três dias.Tive que tomar o DDI, que era um similar ao AZT.Passei mal,com hemorragia.Quando minha mãe liga por Dr.Infecto.
Capitulo.....................10 e 11
Quando acordei,horas mais tarde,tive uma ideia,ligar para tia Dete.Fui escrever um carta para o meu pai explicando tudo,nada melhor do que lápis e papel na mão.Enderecei o envelope,dobrei a carta.No dia seguinte levaria a carta ao correio.Deitei-me para dormir, fiquei recordando, quando eu era pequena,e o mundo a minha volta era gigantesco.No dia seguinte acheguei atrasada na aula.O professor nos deu um texto,comecei a lê, recomecei de novo era um texto sem sentido,assim como a aula.E outra aula e outra aula sem sentido.Fui ate o andar de cima receber o cheque da cafeteria.Cinqüenta dólares.Domingo a noite fui tomar um café com o Lucas um amigo que tinha feito no curso,no The living room,um café do campos.Ele era bem legal.Segunda-feira,o despertador toca,outro dia de aula.Sai da aula com outro pique.Era bom eu iria precisar.Eu não tinha dinheiro para comprar os remédios que eu precisava.Chegou o dia de colher a urina para fazer exames.Passei o resto do dia trancada,fazendo xixi.No dia seguinte,cedo,cheguei ao hopital.Entreguei meu companheiro a enfermeira.Na sexta o Lucas me convida para subir em uma montalha.Fomos e foi maravilhoso.Parecia que estávamos em outro planeta.Na outra semana.voltei a medica especialista.Meus exames de ultra-som e urina não tinha apresentado nada de anormal.Contei tudo para o Lucas,disse que eu tinha AIDS. Ele ficou com um olhar perdido.E do movimento carpe diem,que pregava que os homem deveriam aproveitar cada dia como se fosse o único e ser feliz.E foi isso que fizemos.
Capítulos .....................8 e 9
Terminando o primeiro estágio.Mudei de dorm.Pois o dorm que eu estava,o vizinho me incomodava muito.Fui dividir o dorm com uma jamaicana, a Alrica e ela falava inglês, era bom pra mim,pois praticava meu inglês.Ela era bem legal,gentil, a gente ficava conversando altas horas da noite.Ela me apresentou vários dos seus amigos.Eles inventam qualquer coisa que seja,mesmo que seja a coisa mais idiota do mundo,e colocam lá nas prateleiras pra vender,e vedem.
Os prédios pequenos, as casas minúsculas,os carros microscópicos e as pessoas?As pessoas da nem pra vê-las.Somos insignificantes.Deus sentado lá em cima olhando pra baixo.O que ele veria de tão alto?Ele veria nada.Não enxergaria ninguém.Quase chorei.
Deve ter alguma razão.A gente tem um corpo que sente,um coração que bate.Peguei o meu pijama,tomei banho quando estava quase dormindo a Alrica bate em minha porta, ficamos conversando.Eu queria trabalhar,pegar um cheque no final do mês.Fui na cafeteria,mas eu só poderia trabalhar se tivesse um documento necessário para trabalhar nos EUA.Consegui os documentos e fui trabalhar na cafeteria.Fui fazer o exame do CD4, quando peguei,fui mostra ao doc ele disse que tinha baixado mais ainda.O doc insistindo para eu tomar o remédio,mais eu não queria,achava que não ia me curar.Fui para o meu quarto.Estranho que tivesse silêncio por ali.Adormeci.
Os prédios pequenos, as casas minúsculas,os carros microscópicos e as pessoas?As pessoas da nem pra vê-las.Somos insignificantes.Deus sentado lá em cima olhando pra baixo.O que ele veria de tão alto?Ele veria nada.Não enxergaria ninguém.Quase chorei.
Deve ter alguma razão.A gente tem um corpo que sente,um coração que bate.Peguei o meu pijama,tomei banho quando estava quase dormindo a Alrica bate em minha porta, ficamos conversando.Eu queria trabalhar,pegar um cheque no final do mês.Fui na cafeteria,mas eu só poderia trabalhar se tivesse um documento necessário para trabalhar nos EUA.Consegui os documentos e fui trabalhar na cafeteria.Fui fazer o exame do CD4, quando peguei,fui mostra ao doc ele disse que tinha baixado mais ainda.O doc insistindo para eu tomar o remédio,mais eu não queria,achava que não ia me curar.Fui para o meu quarto.Estranho que tivesse silêncio por ali.Adormeci.
Capítulos..........................6 e 7
Segunda-feira aula!As aulas da tarde eram de conversação.A professora uma inglesinha.Conheci um rapaz que era da Arábia Saudita,ele era bem gentil por sinal.Chegava em meu quarto,abrria as persianas,pegava os livros e começava a estudar.O abismo...Será que se eu me jogar nele eu morro?Sou tão azarada que sou capaz de nem morrer.Faz quatro ano que ouço,Aids mata,AIDS mata.E eu aqui,desde os dezoitos anos,quatro ano literalmente esperando.Fui ao doctor ,estava com uma tosse.Ele perguntou se eu tinha algum problema de saúde.Eu disse que sim,Tenho AIDS.Ele me pediu para fazer um monte de exames entre ele um exame de CD4.O resultado chegou e o doctor disse que se continuasse abaixando daquele jeito eu teria que começar a tomar remédio.Ele me entregou vários informativos falando sobre a AIDS.Disse também que eu tinha um doença DST.Fui fazer o tal exame ginecológico,que ele pediu.O final do ano já tinha chegado,o meu boletim saiu,com notas ótimas.Tivemos a festa de encerramento.Quando eu crescer,eu pensava,nunca vou ficar deste jeito.Vou fazer questão de viver viajando para lugares mais diferentes possíveis.
Capítulos ...........................4 e 5
Cheguei no aeroporto e fui direto ao portão de embarque.O dia seguinte amanheceu,o avião pousou.Passei pela alfândega.Depois foi só pegar um avião e já estava em San Diego.Chamei uma shuttle.Ele parou o carro em frente de umas casinhas com cara de escritório.A mulher do balcão nos informou meu dormitório e avisou que eu tinha um teste em meia hora.Chegamos em tempo!Agradeci muito ao motorista.Achei minha sabe e fiz o teste.Cheguei no dorm,tranqüilo vazio.Liguei pro meu pai,pra avisar que eu havia chegado bem.Minha relação com meu pai não andavam grande coisa.E também liguei para minha mãe.Desliguei o telefone e fiquei ali,olhando pro nada e pensando na tal da EU.Já era tarde e estava tão casada que não conseguia dormir.Hoje tinha encontrado pessoas muito boas.Isso deve ser um bom sinal.E dormi tranqüila.
No dia seguinte,acordei,tomei meu cereal, e fiz um teste oral.Depois fui almoçar na cafeteria.No dia seguinte saiu o resultado do teste e para minha felicidade,tinha conseguido um dos mais altos níveis.Procurei a sala onde seria a minha primeira aula.Ao todo,éramos quinze.O professor chegou e começou a aula.As aulas continuaram num ritmo puxado.Fiz amizade com uma porção de gente todos os dia.Fiz amizades com britânicos,suíços,Ingleses.E acho que não tinha jeito.Nme que ffosse pra mais longe, nem que fosse pro Himalaia,continuava sendo assim, eu me sentindo ,sempre,um peixe fora d`água.
No dia seguinte,acordei,tomei meu cereal, e fiz um teste oral.Depois fui almoçar na cafeteria.No dia seguinte saiu o resultado do teste e para minha felicidade,tinha conseguido um dos mais altos níveis.Procurei a sala onde seria a minha primeira aula.Ao todo,éramos quinze.O professor chegou e começou a aula.As aulas continuaram num ritmo puxado.Fiz amizade com uma porção de gente todos os dia.Fiz amizades com britânicos,suíços,Ingleses.E acho que não tinha jeito.Nme que ffosse pra mais longe, nem que fosse pro Himalaia,continuava sendo assim, eu me sentindo ,sempre,um peixe fora d`água.
domingo, 1 de novembro de 2009
Click! O tempo parou
Capitulo ................................................3
Pegue o avião bem cedo no dia seguinte. A pessoa fica ali sentada quando sai já esta no outro lado do mundo,o homem já inventou grandes coisas.Só que agora eu estava com AIDS e ninguém poderia fazer nada.Cheguei no aeroporto e encontrei com meu Tia André, estava trabalhando no Memorial Hospital.Fomos para casa e encontrei com minha tia.Ela, irmã da minha mãe,no Brasil era jornalista,agora em Nova York não estava trabalhando,por causa de seus filhos muito pequenos.Sempre fui louca por crianças,mas naquele dia fiquei com medo de tocá-là.Tinha conversado com o Dr. Ginecologista , ele dissera que não tinha risco algum,mas o preconceito das pessoas era tão grande que fiquei mais tranqüila depois que falei com meus tios.Eles estavam informados sobre a AIDS.E mesmo assim com mulheres contaminadas continuava a ser a ``doença do gays``.Fiquei lá por 3 meses,fiz um curso de inglês e a amizade com um grega e passei por vários lugares.Adorava ficar olhando todo os tipos de pessoas.Pequei um máquina fotográfica, dessas mais antigas,estilo profissional.Meu tio dissera que fotografia era um coisa mágica.Era como para um instante no tempo.Hoje gosto de ver o álbum,com os instantes que roubei,o tempo em que fiquei em Nova York.Umas das melhores fotos que tirei no Central Park.Então eu chego e click,paro tudo, só chegar e fazer parar tudo. Chegou o dia de repetir os exames, mas, em vez de repetir meus tios me deram outra ideia de consultar outro médico, teria a opinião de mais de uma pessoa. Fomos para o médico, explicamos tudo que tinha acontecido, ele não acreditou que eu estava contaminada, meus exames tinha dado negativos. Ele disse que aquilo tudo podia ser um grande erro e pediu para repetir o teste. Uma luzinha acendeu de novo. O exame ficou pranto só que deu positivo. Coitado do médico nem sabia como me contar. ``Tudo bem``, eu disse.Voltei para casa,fiquei, ali olhando pro nada.Acho que ta hora de voltar para o Brasil.Chegando aqui fui logo, ligando pro Leco,eu precisava colocar um ponto final nesta história.Ele foi lá em casa,ficamos conversando.Sempre que ia contar que estava tudo acabado,não conseguia.Entre essas e outras terminava o ano de 1989.
No começo do 1990,como de costume fui passar férias em Corumbá, e em janeiro voltei para fazer vestibular.Em menos de um semana prestei,passei e entrei.Terminei o curso de inglês, e a professora disse que eu levava jeito,e perguntou porque eu não faculdade de tradução.Pois,é,foi isso.Fiz minha matrícula.Um dia, antes que voltasse as aulas.Sai com o Leco,ficamos a tarde juntos,ele me mostro vários lugares e depois fomos para o apartamento dele.Jurei que foi a ultima vez que a gente ficava junto.E foi mesmo.Voltei para o Brasil.O carnaval chegou,quando encontrei com o Leco,a gente sai,conversava,mas não rolava mais nada.Encontrei com ele numa festa de carnaval,ele estava bêbado e começou a me dizer mais merda.Depois disse pensei que a gente nunca mais ai se falar.Um ano depois ele me liga.e a gente fica conversando.E continua tudo assim.Agora sim,eu continuava a entender o vírus da AIDS.Sabia que eu tinha que fazer alguma coisa,mas não sabia por onde começar.Foi quando lembrei do tal psicanálise e resolvi procurar ajudar profissional.Fui ate a Dra.Sylvia.Ela já sabia que eu tinha AIDS,pelo Dr.Genecologista.A sessão acabou.No segundo dia contei outras coisas.No terceiro outras.Durante muito tempo aquele foi o único lugar em que eu falava de AIDS.Meu pai comprou um livro sobre o assunto,e largou em cima de algum móvel para que eu pudesse ver.Dei um olhada no livro.Era bem técnico.De vez enquanto sai umas matérias no jornal.Eu lia tudo.Minha amiga estava fazendo um cursinho na área de biológicas,ela comentou comigo que assistiria a um curso no fim de semana sobre AIDS e outros temas.No primeiro dia falou sobre a AIDS.No final senti uma enorme desesperança e pena por todos ali.
Março 1990.As férias em Corumbá acabaram e as aulas em São Paulo começaram.Agora minha rotina era,faculdade de manhã,trabalho a tarde e teatro a noite e fins de semana também.O curso não era ruim.Os professores eram bons.Minha vida acadêmica não era nenhuma maravilha.Continuei a estudar teatro.Eu estava gostando muito deste novo curso.Quem me indicou para foi a Dra.Sylvia.Eu iria presta um teste numa escola e ela falou com o tal professor.Foram três ano dedicados ao teatro.Estudávamos as tragédia gregas,as obras de Shakespeare,Strindberg, e muitos outros.Quando que um dia,já estava com o meu diploma na mão e o documento que me permitiria trabalhar como atriz,fiz minha malas e fui embora,largando tudo pra trás.
Pegue o avião bem cedo no dia seguinte. A pessoa fica ali sentada quando sai já esta no outro lado do mundo,o homem já inventou grandes coisas.Só que agora eu estava com AIDS e ninguém poderia fazer nada.Cheguei no aeroporto e encontrei com meu Tia André, estava trabalhando no Memorial Hospital.Fomos para casa e encontrei com minha tia.Ela, irmã da minha mãe,no Brasil era jornalista,agora em Nova York não estava trabalhando,por causa de seus filhos muito pequenos.Sempre fui louca por crianças,mas naquele dia fiquei com medo de tocá-là.Tinha conversado com o Dr. Ginecologista , ele dissera que não tinha risco algum,mas o preconceito das pessoas era tão grande que fiquei mais tranqüila depois que falei com meus tios.Eles estavam informados sobre a AIDS.E mesmo assim com mulheres contaminadas continuava a ser a ``doença do gays``.Fiquei lá por 3 meses,fiz um curso de inglês e a amizade com um grega e passei por vários lugares.Adorava ficar olhando todo os tipos de pessoas.Pequei um máquina fotográfica, dessas mais antigas,estilo profissional.Meu tio dissera que fotografia era um coisa mágica.Era como para um instante no tempo.Hoje gosto de ver o álbum,com os instantes que roubei,o tempo em que fiquei em Nova York.Umas das melhores fotos que tirei no Central Park.Então eu chego e click,paro tudo, só chegar e fazer parar tudo. Chegou o dia de repetir os exames, mas, em vez de repetir meus tios me deram outra ideia de consultar outro médico, teria a opinião de mais de uma pessoa. Fomos para o médico, explicamos tudo que tinha acontecido, ele não acreditou que eu estava contaminada, meus exames tinha dado negativos. Ele disse que aquilo tudo podia ser um grande erro e pediu para repetir o teste. Uma luzinha acendeu de novo. O exame ficou pranto só que deu positivo. Coitado do médico nem sabia como me contar. ``Tudo bem``, eu disse.Voltei para casa,fiquei, ali olhando pro nada.Acho que ta hora de voltar para o Brasil.Chegando aqui fui logo, ligando pro Leco,eu precisava colocar um ponto final nesta história.Ele foi lá em casa,ficamos conversando.Sempre que ia contar que estava tudo acabado,não conseguia.Entre essas e outras terminava o ano de 1989.
No começo do 1990,como de costume fui passar férias em Corumbá, e em janeiro voltei para fazer vestibular.Em menos de um semana prestei,passei e entrei.Terminei o curso de inglês, e a professora disse que eu levava jeito,e perguntou porque eu não faculdade de tradução.Pois,é,foi isso.Fiz minha matrícula.Um dia, antes que voltasse as aulas.Sai com o Leco,ficamos a tarde juntos,ele me mostro vários lugares e depois fomos para o apartamento dele.Jurei que foi a ultima vez que a gente ficava junto.E foi mesmo.Voltei para o Brasil.O carnaval chegou,quando encontrei com o Leco,a gente sai,conversava,mas não rolava mais nada.Encontrei com ele numa festa de carnaval,ele estava bêbado e começou a me dizer mais merda.Depois disse pensei que a gente nunca mais ai se falar.Um ano depois ele me liga.e a gente fica conversando.E continua tudo assim.Agora sim,eu continuava a entender o vírus da AIDS.Sabia que eu tinha que fazer alguma coisa,mas não sabia por onde começar.Foi quando lembrei do tal psicanálise e resolvi procurar ajudar profissional.Fui ate a Dra.Sylvia.Ela já sabia que eu tinha AIDS,pelo Dr.Genecologista.A sessão acabou.No segundo dia contei outras coisas.No terceiro outras.Durante muito tempo aquele foi o único lugar em que eu falava de AIDS.Meu pai comprou um livro sobre o assunto,e largou em cima de algum móvel para que eu pudesse ver.Dei um olhada no livro.Era bem técnico.De vez enquanto sai umas matérias no jornal.Eu lia tudo.Minha amiga estava fazendo um cursinho na área de biológicas,ela comentou comigo que assistiria a um curso no fim de semana sobre AIDS e outros temas.No primeiro dia falou sobre a AIDS.No final senti uma enorme desesperança e pena por todos ali.
Março 1990.As férias em Corumbá acabaram e as aulas em São Paulo começaram.Agora minha rotina era,faculdade de manhã,trabalho a tarde e teatro a noite e fins de semana também.O curso não era ruim.Os professores eram bons.Minha vida acadêmica não era nenhuma maravilha.Continuei a estudar teatro.Eu estava gostando muito deste novo curso.Quem me indicou para foi a Dra.Sylvia.Eu iria presta um teste numa escola e ela falou com o tal professor.Foram três ano dedicados ao teatro.Estudávamos as tragédia gregas,as obras de Shakespeare,Strindberg, e muitos outros.Quando que um dia,já estava com o meu diploma na mão e o documento que me permitiria trabalhar como atriz,fiz minha malas e fui embora,largando tudo pra trás.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Um cáctus seco e cheio de espinhos
Cápitulo ..............................2
Apesar de tudo eu estava “livre”outra vez.E naquele ano de 1988,foi um dos melhores de sua vida talvez, porque fosse o ultimo ano na escola sem a fantasia da AIDS.Aquele ano também era de vestibular.Desde pequena queria se atriz.Esta historia começou quando eu era pequena,quando meu pai levava eu e minha irmã ao teatro,sempre achei isso maravilhoso aquelas pessoas fazendo outras felizes.Lá pro meus onze,comecei a encher o saco do meu pai para fazer cursos de teatro,e meu pai sempre dizia “Você ta louca?Isso lá é profissão pra filha minha”.Nem parecia aquele cara me amava me levar ao teatro.Durante um tempo ele não deixou mesmo.Mas depois acabou deixando,fiz uns cursos que não ele lá grande coisa.Quando chegou o vestibular,lá fui eu fazer mil provas,quase fiquei louca.No final de tudo,só passei em jornalismo na PUC.Como não era aquilo que eu queria,não contei para ninguém, nessas alturas meu objetivo era outro,ir para os Estados Unidos.As vezes me arrependo de não ter feito jornalismo na PUC.Em 1989 fui passar férias na casa da minha.Quando estava lá, fui para uma festa, quando conheci o Leco, fiquei com ele naquele dia, passamos a noite inteira juntos.Fiquei namorando com ele por um tempo,era um negócio mais leve.Era mês de maio e eu estava com quase tudo pronto para ir para a viagem aos EUA,quando resolvi ir ao medico gastro antes.Vivi com uma dorzinha de estomago, nada serio,ele me pediu um exame e disse que eu voltasse quando estivesse pronta.Fiz o exame, e levei para o medico ele concluiu que eu estava com um problema no estômago.Não precissa dizer mais nada eu estou com AIDS.Fui a um especialista,disse que eu estava com sapinho no estomago,comum de pacientes com AIDS.O medico disse para eu repetir os exames.Quando voltei lá,tinha dado negativo para a AIDS.O medico me liberou para ir aos EUA.
Apesar de tudo eu estava “livre”outra vez.E naquele ano de 1988,foi um dos melhores de sua vida talvez, porque fosse o ultimo ano na escola sem a fantasia da AIDS.Aquele ano também era de vestibular.Desde pequena queria se atriz.Esta historia começou quando eu era pequena,quando meu pai levava eu e minha irmã ao teatro,sempre achei isso maravilhoso aquelas pessoas fazendo outras felizes.Lá pro meus onze,comecei a encher o saco do meu pai para fazer cursos de teatro,e meu pai sempre dizia “Você ta louca?Isso lá é profissão pra filha minha”.Nem parecia aquele cara me amava me levar ao teatro.Durante um tempo ele não deixou mesmo.Mas depois acabou deixando,fiz uns cursos que não ele lá grande coisa.Quando chegou o vestibular,lá fui eu fazer mil provas,quase fiquei louca.No final de tudo,só passei em jornalismo na PUC.Como não era aquilo que eu queria,não contei para ninguém, nessas alturas meu objetivo era outro,ir para os Estados Unidos.As vezes me arrependo de não ter feito jornalismo na PUC.Em 1989 fui passar férias na casa da minha.Quando estava lá, fui para uma festa, quando conheci o Leco, fiquei com ele naquele dia, passamos a noite inteira juntos.Fiquei namorando com ele por um tempo,era um negócio mais leve.Era mês de maio e eu estava com quase tudo pronto para ir para a viagem aos EUA,quando resolvi ir ao medico gastro antes.Vivi com uma dorzinha de estomago, nada serio,ele me pediu um exame e disse que eu voltasse quando estivesse pronta.Fiz o exame, e levei para o medico ele concluiu que eu estava com um problema no estômago.Não precissa dizer mais nada eu estou com AIDS.Fui a um especialista,disse que eu estava com sapinho no estomago,comum de pacientes com AIDS.O medico disse para eu repetir os exames.Quando voltei lá,tinha dado negativo para a AIDS.O medico me liberou para ir aos EUA.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Primeiro Capítulo 1
Um navio,um naufrágio
Tudo começou numa viagem de navio,quando eu tinha 15 anos no natal de 1986,eu estava fazendo uma viagem para a Argentina com a minha família, para passar o natal na casa dos meus avós.Quando, no navio,conheci um cara,ficamos de para pra cá,papo pra lá,quando vi já estava apaixonada e quando a viagem acabou trocamos telefone,endereços e decidimos que íamos nos encontra em São Paulo,onde morávamos.Depois de dois dias,ele me liga para marcamos um encontro,mas só que ele não foi.Quando um certo dia ele me liga, deu um desculpa esfarrapada Depois eu liguei para ele e começaram a namorar.Na época eu morava com o meu pai,filha de pais separados,meu pai não aceitava muito bem este namoro.Achava que eu era muito nova para ele, uma meninas de quinze anos namorando com um rapas de 20 anos(isso porque seu pai não sai que ele tinha ao certo 25 ano).O namoro começou a esquentar, como qualquer outro namoro,e surgiu o assunto, sexo.O namoro já durava 6 meses e ele, achava que já estava na hora dele transar.Eu muito nova, não sabia o que fazer,oras seu tudo sobre sexo, “minha mãe já tinha lido um livro DE ONDE VEM OS BEBÊS para mim quando eu tinha 5 ano e nas aula de ciência já tinha aprendido sobre o espermatozóide,o óvulo,a vagina e o pênis.Rodei tudo no liquidificador, e pronto já sabia tudo sobre o sexo.Os pais dele haviam viajados,quando nós estávamos sozinhos e tivemos a primeira relação sexual.Depois de um certo tempo,ele começou a me bater , por qualquer motivo.Os meus pais não sabiam desta história,ate que um dia a minha avó pegou ele me batendo ,contou para os meus pais e para os pais dele.Conclusão:a família dele,não havia tomado nenhuma providência e ele estava solto por aí.Depois disso, ele continuou me perseguindo .Descobri que ele usa drogas,e daí veio a questãoAIDS.Além do mais, a AIDS naquela época era muito raro ter em mulheres.
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